Ele não poderia ter sido diferente. Baiano no papel e mineiro na alma Itamar Franco protagonizou um dos maiores processos de avanços já vividos pelo país em toda a sua história.
Em vários governos, inclusive o de José Sarney e de Collor, tentou-se um fórmula mágica que terminasse com a escalada da inflação, vários planos econômicos forma lançados, houve até quem se matasse no confisco de dinheiro empreendido pó Collor tendo Zélia Cardoso de Mello como sua Ministra da Fazenda, nada resolveu.
Collor sofreu o impeachment, saíram pelas portas dos fundos, muitos rememoram o caso e confirmam, corrupção por corrupção sairiam também outros presidentes mais modernos no cargo, quem sabe até a atual? Não importa o certo é que Itamar, assim como Sarney, porém sob outras condições, sairia daquela posição cômoda de vice para governar uma das maiores nações do mundo.
Ele fez sua parte e cravou de forma brilhante o seu nome na história quando permitiu que Fernando Henrique Cardoso, muito bem assessorado fizesse o mais perfeito plano econômico de todos os tempos. A inflação despencou o mentor do plano real foi eleito presidente e anos depois já ocupando vários escalões do governo brasileiro, inclusive o seu maior posto Itamar deixa o convívio da existência horizontal para habitar uma realidade eterna, destino de todos os homens.
Acometido de um câncer, assim como José Alencar, esse “mineiro” de valor morreu nessa sábado aos dois dias do mês de julho vítima de uma complicação que resultou num AVC fatal. O Brasil está de luto por sete dias.
Haroldo Ribeiro
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