Casas desabando, imagens de desespero, prejuízo humano e financeiro incalculável é o retrato do Rio de Janeiro.
A sede das Olimpíadas em 2016 sofre com o problema das ocupações desordenadas, ausência do poder público, falamos do ente governamental que por anos seguidos não evitou que pessoas ficassem penduradas nos morros da cidade, desafiando a lei da gravidade para poder morar mais próximo dos centros produtores.
A fúria da natureza não respeita condição social, se não houver o bom senso mortes ocorrerão, entretanto são os pobres que mais são prejudicados, pois são eles que ocupam as piores localidades sendo engolidos pela lama quando a chuva passa do limite suportável.
A solução não é popular, tirar a pessoa do local levando-a para lugares distantes, porém sem risco não é tarefa fácil, existem os vínculos com a comunidade, uma história de vida e sofrimento por trás de cada dado estatístico de morte, como ninguém teve coragem de fazer a coisa certa na hora certa que era atrair investimentos para as áreas periféricas, espalhando a cidade deixando-a mais habitável as muitas mortes infelizmente acontecerão quando as águas das chuvas misturar-se-ão com as lagrimas das vítimas formando um só Rio de tristeza.
Haroldo Ribeiro
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Foto: AP
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