Embora pareça engraçado é o que pode ser facilmente constatado por quem passa na beira do Rio Madeira na mais tradicional das vias da cidade, a Rua Monteiro; e neste quesito em particular a prefeitura pouco tem de culpa, restando colocar a responsabilidade no estado que não fez a intervenção na hora certa, ou seja, no verão (as pessoas por aqui dividem o ano em duas grandes épocas: verão, tempo com pouca chuva e inverno, com chuvas abundantes).
A não observação da época certa para se realizar as obras faz com que problemas como este atrapalhem seriamente a vida das pessoas que por ali vivem ou trabalham.
Por sorte ou bom senso a Prefeitura de Humaitá já havia dado uma segunda opção ao transito que utiliza a Rua Monteiro, trata-se da Avenida Gusmão que é paralela à Monteiro e vem servindo bem aos propósitos de substituição provisória. Os moradores têm reclamado que em ocasião de chuvas a Avenida Gusmão vira um lamaçal só e pedem para que a Prefeitura acelere o processo de asfaltamento, pois para alguns a camada de pinche que foi colocada ali serviu somente para impressionar o Governador por ocasião de sua visita.
A lição que deve ser tirada do fiasco da Rua Monteiro é que em diversas vezes a bengala do velho tem mais valor que a caneta do Drº Engenheiro, pois eles (os mais velhos) alertaram os donos da verdade do estado de que não poderia ser mexido no local naquela época, restando ao povo passar de ladinho na tripa que restou no que antes foi uma Rua com R maiúsculo.
Haroldo Ribeiro
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