"Deixe seu comentário ao fim das matérias, se preferir poste no mural de recados na parte inferior do site. obrigado!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Agronomia brasileira comemora a produção da azeitona em solo nacional


                    No Brasil "em se plantando tudo dá"
esta célebre frase de Caminha parece cada vez mais próxima de se cumprir totalmente, já colhemos uvas, e isto há muito tempo, maçãs não são problemas para nós e milhares de outras culturas que não são originárias do país, agora chegou a vez da oliveira, isto mesmo, já produzimos um excelente azeite em terras mineiras.
                Esta grande vitória deve-se a inteligência da agronomia brasileira, depois de exaustivas pesquisas chegaram-se as plantas que mais se adaptaram ao solo nacional, são pelo menos 37 variedades que se deram bem nas terras mineiras de Maria da Fé com destaque para a grapollo para a extração de azeite e a ascolana para a azeitona de mesa, alem das duas que mais tiveram adaptação ainda encontra-se a JB e a Maria da Fé que são cruzamentos vitoriosos feitos no Brasil.
                A agronomia brasileira luta por isto há pelo menos 40 anos e nesta sexta-feira, 20, deverá ter a sua primeira produção verdadeiramente industrial. A área experimental produz cerca de 20 mil mudas por ano e usa a técnica de mudas enxertadas, com isso a inteligência brasileira baixa de 10 anos a primeira colheita para 4 anos, na Europa, um dos berços da produção de azeite no mundo obtém-se o mesmo resultado só a partir do sétimo ano.
                O Brasil ainda é um consumidor acanhado do produto, por aqui cada brasileiro consome 200 ml do produto por ano, na Grécia, um dos maiores exportadores do mundo isto chega a casa dos 25 litros por habitante, calcula-se que dentro de dez anos seremos totalmente independentes da importação vinda da Europa e de vizinhos como a Argentina.
                De país importador de 100% do que consome, o Brasil pode se tornar, em uma década, auto-suficiente na produção de azeitonas e de azeite. A empresa de pesquisa Epamig. Empresa de Pesquisa Experimental de Minas Gerais chegou ao solo de Maria da Fé como o ideal no país para a cultura depois de analisar seu solo, mas principalmente seu clima, a oliveira precisa de pelo menos 12 dias por anos com temperaturas abaixo dos 12 graus, o que Santa fé na Serra da Mantiqueira provou ser propícia.
                A euforia já toma conta da população local que vê na cultura registrada na Bíblia uma saída para o desenvolvimento da região, o produto que são das prensas é valioso, por enquanto é freqüentador de feiras do gênero ou pode ser consumido em restaurantes de luxo, por enquanto 250 ml do produto é vendido por 50 reais. Diferente do vinho o azeite é melhor, quanto mais novo ele for, os que são consumidos pela maioria da população muitas vezes chegam ao país um ano depois de produzido. Maria da Fé já tem 60 mil pés plantados e já é um sucesso tecnológico, agora que venha o azeite made in Brazil!

Haroldo Ribeiro
imagem: www1.folha.uol.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente com responsabilidade