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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

As férias do terror



Ele abusou da neta de sua companheira
 por mais de trinta dias
Ela se tornou uma menina nervosa,
quase sempre discutia com a mãe, andava de mal com a vida, estava diferente, não era mais a mesma menina de outrora.
Dentro da cabeça de sua mãe uma peça, a principal, faltava no imenso quebra-cabeça que se tornou sua pequena T.G.C. que agora contava com apenas 13 anos.
O quer teria acontecido nas férias de janeiro na pacífica Carapanatuba? Teria sua filha esperimentado algo de ruim naquele local? Perguntas, perguntas, indagações que tiveram a solução na segunda-feira, 03 de outubro.
José Lobato chegou à casa de sua enteada bem cedo, diferente das outras vezes ele estava eufórico, trouxe um pacote de calcinhas para sua “neta”, mas mesmo assim não despertou suspeita. A pequena T.G.C. ao ver quem estava chegando ficou em desespero, seu comportamento ficou ainda pior. Nola, um dos apelidos de José Lobato, se arranchou na casa da filha de sua esposa e pensava em ficar pouco tempo.
Um segredo era guardado pela menor e este envolvia um comportamento animalesco do esposo de sua vó, mas ela só contara o que havia acontecido para sua melhor amiga, com a vinda do “animal” ela resolveu jogar tudo pro ar e revelar tudo à sua mãe.
A maneira que ela resolveu agir em sua defesa foi deixar uma carta no colo da mãe rapidamente sumindo para longe e não ver sua reação. A mãe pegou o papel e leu seu conteúdo final sem descobrir de pronto o que havia acontecido, uma de suas amigas pegou o papel e descobriu o que aconteceu. Nesse momento um terrível gelo de terror correu nas veias da mãe de T.G.C., em sua casa, um homem-animal ou animal-homem estava hospedado.
Para não assustar o pedófilo a mãe resolveu dar uma de “João sem braço” (besta), fingiu não saber nada e se conteve até o dia seguinte. Quando o dia raiou ela foi a delegacia e contou tudo o que estava na carta para o delegado. O Conselho Tutelar foi acionado exames para provas foram colhidos, choro e muita dor foi sendo descoberta e por fim o estuprador foi colocado nas grades.

Mas como tudo se deu?

T.G.C. foi passar as férias junto com seu irmão no sítio da avó, na comunidade de Carapanatuba, um lugar escondido e paradisíaco as margens do Rio Madeira. A menina chegou ao local e pensou que debaixo da tutela de sua avó estaria segura, porém algo terrível a esperava.
Quando o outro dia nasceu, Catega, outro apelido de José Lobato intentou pescar e solicitou de sua “mulher” a ajuda de sua “neta”, já que o menino não queria saber de nada com ele. Com a companhia de T.G.C., Nola foi a pesca. No local indicado ele armou as redes de espera e agora tinha todo o tempo do mundo para sua verdadeira intenção. 
Ele iria estuprar uma menina de 12 anos sem dó nem piedade.
Naqueles momentos de dor e solidão os únicos a ouvirem os gritos lancinantes de dor e ódio eram a floresta, seus animais grandes e microscópicos que nada podiam fazer. Após a prática sinistra, José Lobato, ameaçou severamente a menina: “se me denunciar te mato, mato sua mãe e seus irmãos.
A partir daí durantes todos os dias em que ia pescar a menina era obrigada a ir junto e a tortura se dava sob o céu do anonimato. Durante todos os dias de férias T.G.C. sofreu violência sexual por parte do companheiro de sua vó.
Por insistência de sua mãe ela voltou de férias, mas dentro de seu coração o segredo mais cruel de sua vida se guardava sob a chave do medo. Ao ver seu abusador sendo preso a menina que foi obrigada a se tornar mulher sem o tom róseo da paixão sentiu um alívio que se desprendeu das profundezas de sua alma e um sorriso brotou novamente de seu rosto. A justiça começara a ser feita.



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