Ele abusou da neta de sua companheira por mais de trinta dias |
Ela se tornou uma
menina nervosa,
quase sempre discutia com a mãe, andava de mal com a vida,
estava diferente, não era mais a mesma menina de outrora.
Dentro da cabeça de
sua mãe uma peça, a principal, faltava no imenso quebra-cabeça que se tornou
sua pequena T.G.C. que agora contava com apenas 13 anos.
O quer teria
acontecido nas férias de janeiro na pacífica Carapanatuba? Teria sua filha
esperimentado algo de ruim naquele local? Perguntas, perguntas, indagações que
tiveram a solução na segunda-feira, 03 de outubro.
José Lobato chegou à
casa de sua enteada bem cedo, diferente das outras vezes ele estava eufórico,
trouxe um pacote de calcinhas para sua “neta”, mas mesmo assim não despertou
suspeita. A pequena T.G.C. ao ver quem estava chegando ficou em desespero, seu
comportamento ficou ainda pior. Nola, um dos apelidos de José Lobato, se arranchou
na casa da filha de sua esposa e pensava em ficar pouco tempo.
Um segredo era guardado
pela menor e este envolvia um comportamento animalesco do esposo de sua vó, mas
ela só contara o que havia acontecido para sua melhor amiga, com a vinda do “animal”
ela resolveu jogar tudo pro ar e revelar tudo à sua mãe.
A maneira que ela
resolveu agir em sua defesa foi deixar uma carta no colo da mãe rapidamente
sumindo para longe e não ver sua reação. A mãe pegou o papel e leu seu conteúdo
final sem descobrir de pronto o que havia acontecido, uma de suas amigas pegou
o papel e descobriu o que aconteceu. Nesse momento um terrível gelo de terror
correu nas veias da mãe de T.G.C., em sua casa, um homem-animal ou animal-homem
estava hospedado.
Para não assustar o
pedófilo a mãe resolveu dar uma de “João sem braço” (besta), fingiu não saber
nada e se conteve até o dia seguinte. Quando o dia raiou ela foi a
delegacia e contou tudo o que estava na carta para o delegado. O Conselho
Tutelar foi acionado exames para provas foram colhidos, choro e muita dor foi
sendo descoberta e por fim o estuprador foi colocado nas grades.
Mas como tudo se deu?
T.G.C. foi passar as
férias junto com seu irmão no sítio da avó, na comunidade de Carapanatuba, um
lugar escondido e paradisíaco as margens do Rio Madeira. A menina chegou ao
local e pensou que debaixo da tutela de sua avó estaria segura, porém algo
terrível a esperava.
Quando o outro dia
nasceu, Catega, outro apelido de José Lobato intentou pescar e solicitou de sua
“mulher” a ajuda de sua “neta”, já que o menino não queria saber de nada com
ele. Com a companhia de T.G.C., Nola foi a pesca. No local indicado ele armou
as redes de espera e agora tinha todo o tempo do mundo para sua verdadeira
intenção.
Ele iria estuprar uma menina de 12 anos sem dó nem piedade.
Ele iria estuprar uma menina de 12 anos sem dó nem piedade.
Naqueles momentos de
dor e solidão os únicos a ouvirem os gritos lancinantes de dor e ódio eram a
floresta, seus animais grandes e microscópicos que nada podiam fazer. Após a
prática sinistra, José Lobato, ameaçou severamente a menina: “se me denunciar
te mato, mato sua mãe e seus irmãos.
A partir daí durantes
todos os dias em que ia pescar a menina era obrigada a ir junto e a tortura se
dava sob o céu do anonimato. Durante todos os dias de férias T.G.C. sofreu
violência sexual por parte do companheiro de sua vó.
Por insistência de
sua mãe ela voltou de férias, mas dentro de seu coração o segredo mais cruel de
sua vida se guardava sob a chave do medo. Ao ver seu abusador sendo preso a
menina que foi obrigada a se tornar mulher sem o tom róseo da paixão sentiu um
alívio que se desprendeu das profundezas de sua alma e um sorriso brotou
novamente de seu rosto. A justiça começara a ser feita.
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