Maus brasileiros, gente de
índole baixa
que tira do lixo o que os outros pensavam tratar-se de competência
administrativa, que fazia com que as confecções produzidas em Pernambuco vendessem
que nem água pelo preço baixo praticado, a princípio ainda se fala em material
para bolsos importado por apenas um empresário.
Contêineres vindos dos Estados Unidos, com lixo
hospitalar, que lá serviria apenas para descarte, eram enviados para o Brasil
onde no pólo industrial de Pernambuco formado por 22 cidades virava tecido de
bolso fazendo as roupas mais baratas sob o preço do engano.
Quem compraria uma peça de roupa sabendo que nela
pelo menos uma parte recebeu sangue contaminado, secreções humanas ou foi usado
para absorver líquidos nada recomendados? Ninguém.
O que aconteceu em Pernambuco, é só parou por ser
descoberto é rotina diária em várias partes do Brasil, quando alguém vai ao
país vizinho buscar droga para fazer render nas bocadas espalhadas por todo
território nacional, está vendendo lixo também ao vender um produto duvidoso
com uma marca famosa pelo preço de um famoso, lixo está sendo vendido como luxo
enfim quando o lucro fala mais alto do que a qualidade tudo se repete num ciclo
sem fim onde o resultado final que se quer é o lucro fácil e seguro.
O grande problema da miséria humana é que os cifrões
falam mais alto em quase tudo, o dinheiro substitui o bom caráter, o valor de
um indivíduo é medido pelo que ele tem e não pelo que é para galgar o caminho
do sucesso e alcançar o glamour da riqueza é necessário, para muitos, anos e
anos, e muitas vezes, para a maioria não é atingido. Fazer um caminho mais
rápido burlando a dignidade alheia é uma opção viável para esta gente.
Os panos de
bolso que vinham do lixo aumentaram o peso do bolso dos idealizadores do feito,
pelo bolso eles usavam lixo, para eles todos nós somos lixo, mas um lugar sem
reciclagem pode esperá-los, pois lixo é pouco para denominar esta gente.
Imagem: cidadefm106.com
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