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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

No combate as queimadas eles são fogo!


Não tem como escapar,
todo o ano é a mesma coisa, quando chega o verão (tempo de estiagem) a fumaça toma conta da cidade e os problemas respiratórios atingem muitos. O velho costume de se tocar fogo no mato seco faz com que muitas vezes o fogo saia do controle. Animais morrem, a terra perde nutriente, o fogo salta e invade terras vizinhas. Mas porque a prática continua? Economia. Isto mesmo, é muito mais fácil tocar fogo, pois se o trabalho fosse feito com máquinas o custo mais que triplicaria. O barato sai caro e quem paga o dividendo desta dívida sem fim são todos os seres humanos juntos que sofrem com as constantes mudanças climáticas em todo o globo.
Quase no fim deste ano parte do problema parece que terá uma solução ou paliativo, pois na cidade de Humaitá já podemos contar com o PREV FOGO: é uma autarquia do governo Federal contratada pelo IBAMA com o fim de prevenir e combater incêndios florestais. Em Humaitá a sede é própria, o trabalho é feito em caráter preventivo e funciona em sistema de ronda. A brigada tem o caratê provisório, pois ao tempo que as chuvas reaparecem os serviços são desmobilizados para ser restabelecido no ano seguinte quando o tempo de seca voltar.
O grupo é formado por quinze homens, um líder geral, Francelino Souza (chefe da brigada) e mais dois subchefes de grupos de seis brigadistas. O governo não quer criar um vínculo com os brigadistas por achar que os problemas com as queimadas terão fim em até vinte anos. Na cidade de Humaitá o grupo foi criado em maio, porém por problemas relativos a documentações o grupo só começou a atuar em setembro deste ano já no fim do período seco, mesmo assim os novos combatentes do fogo extinguiram quatro focos de incêndios, a maioria em área particular.
O PREV FOGO não tem poder de autuar e fiscalizar, sua função restringi-se ao ensino, através de palestras e o combate ás queimadas. Em dezembro termina o contrato e todo o ano há uma nova seleção sendo que os brigadistas atuais têm primazia na escolha.

Haroldo Ribeiro

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