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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ACIDENTES DE TRÂNSITO, A CULPA É NOSSA

Nem tudo é culpa do estado. Muitas vezes o cidadão comum tem a sua parcela e grande nos acontecimentos trágicos que sucedem em sua vida.


Humaitá tem crescido, é uma cidade com vocação para o progresso, fato facilmente detectado em seus bairros, que têm sentido um alavancar de novas construções, bem como no seu comércio quem vem recebendo dia a dia cada vez mais investimento da iniciativa privada.

Com todo este avanço, o número de automóveis e motos está aumentando. Do lado dos taxistas a frota vem sendo renovada, entre os motociclistas a onda é entrar num consórcio e ter logo uma nova moto, isso tudo é bom, entretanto a cidade ainda não está preparada para esse crescimento todo. Falta sinalização bem definida e alguns locais já merecem sinaleiros como é o caso do cruzamento da 29 de Agosto com a Circular Municipal.

Embora o poder público tenha a sua parcela de culpa nos acidentes que ocorrem na cidade, é nos motoristas e motociclistas que está a grande responsabilidade pelos traumas e mortes causados por acidentes em Humaitá – Amazonas.


Estivemos, nesse domingo, 24 de janeiro, na Praça da Saúde, local de bastante movimento e flagramos veículos em alta velocidade num local onde esta deveria ser de 40 km/h. Dirigimos-nos até o semáforo da Rua das Flores com a Av. Brasil, e ali constatamos que o descaso é o mesmo, gente passando no sinal vermelho, fazendo a curva a esquerda com uma placa indicando a proibição de tal manobra, motociclista sem capacete, e parece que virou moda, capacete só para quem está pilotando a moto, o carona não precisa, sem contar nos filhinhos de papai que andam por aí empinando suas motos para darem um show particular. Chegamos a ver quatro pessoas  numa só moto, o piloto, no meio uma criança, atrás mais um adulto e na rabiola mais um guri.

Os motociclistas são sem dúvida os maiores infratores. Para completar este aspecto sombrio do relato, alguns moto taxistas não têm carteira de motorista, muitos menores andam sem capacete e sem habilitação, com um detalhe, são filhos de gente grande da cidade.

Enquanto existir este descaso das pessoas em relação ao cumprimento da Lei, todos nós estaremos correndo um sério risco de comer o capim pela raiz e vestir a ultima roupa dessa vida. O paletó de madeira!


Haroldo Ribeiro
http://www.amazontime.com/
fotos i lustrativas: www.atribunamt.com.br/wp-content/images/image...

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