Segundo estudos científicos, o que nos separa de forma brutal dos outros seres vivos é o fato de fazermos movimento de pinça com as mãos e termos a capacidade de estabelecer comunicação complexa através da fala.Quando falamos liberamos energia positiva que faz com que diminuamos o nosso estresse, além de termos através dessa nossa marca única, sensações que nos elevam, fazem chorar, gritar e rir.Falar o que pensamos no momento que queremos sem dúvida traz mais benefícios que males.O povo do amazonas gosta de falar. É alegre e festivo, fica em frente ao portão de casa conversando sobre toda e qualquer novidade, entretanto quando procura o recurso da telefonia fixa, principalmente nos terminais públicos, mais conhacidos como orelhões, a decepção é frequente.Fizemos uma volta pela cidade para conferir a realidade dos nossos sofridos orelhões e as constatações não foram das melhores.
- 5 de Setembro, em frente à Farmácia Xaropão: telefone engole créditos e só funciona a cobrar.
- Rua Municipal, Bairro São José: orelhão abandonado, atolado na terra e só funcioan a cobrar.
- Hotel Brasil: funcionando, manutenção em dia.
- Em frente ao GM: não faz ligações. O Senhor Emílio dos Santos Dias, comerciante reclamou, dizendo que não vende mais cartões por conta do descaso com o aparelho, chegou a reclamar várias vezes e não fooi atendido.
- Em frente ao posto policial: funciona, mas tá pedindo enterro.
- Av. São Francisco nº 1216: não funciona.
- Rua Vilisbaldi, 1244, está funcionando, mas não é lavado "desde a copa de 70".
- N. Srª do Carmo, Rua da Olaria, 305: Tel. não tem iluminação no display, obrigando as pessoas a acenderem isqueiros ou iluminarem com o celular.
- Rua Monteiro, 885, Centro da cidade: estado lastimável, display não funciona, rombo na cobertura de proteção.
- Rua Circular Municipal, Bairro divino Pranto, próximo ao Léo Games: 6 meses sem funcionar, morador do local que fez a lavagem do local, 0800 não funciona, só com cartão telefõnico, quando liga para seu próprio celular o morador constata que sua ligação está sendo dirigida para um outro número em Manaus.
Segundo o empresário Alessandro Siqueira, morador da Rua Nordestina, 1950:
- Os funcionários que fazem a manutenção das linhas na cidade estão deixando a desejar, já são três os protocolos pedindo soluções para o problema na minha linha sem atendimento algum. O descaso é total!
Sabemos que o vandalismo é um fator causador de grande prejuízo, entretanto podemos verificar que a empresa prestadora de serviços responsável pela manutenção das linhas não dispões de pessoal suficiente, além do fato dos usuários terem que falar com alguém de outro estado, que não conhece a realidade local, e que por fim, não tá nem aí pra nada.
Resta ao povo fazer uma fogueira em frente de casa jogar água logo após e tentar estabelecer comunicação fazendo sinal de fumaça...quem sabe!
Haroldo Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente com responsabilidade