Quem mora por lá não quer mais saber de ir embora, e quem teve algum terreno nas imediações e vendeu, chora a perda de um grande investimento. Embora ainda falte muito para ser feito a verdade é que vários comerciantes estão abrindo suas portas no local confiando no progresso que se anuncia rápido por aqueles lados.
Como todo bom bairro periférico, quem começa a abrir as fronteiras são os mais pobres que enfrentam todas as adversidades possíveis como: falta de água, lama, doenças tropicais em abundância, falta de infra-estrutura, porém agora algumas pessoas com mais posses estão rondando o bairro e oferecendo valores maiores pelos terrenos que antes eram até mesmo doados pelo poder público.
Nesta ação de doação muitos pegavam terrenos várias vezes, afirmando ser necessitado para depois vender por mixaria e voltar a ficar sem dinheiro novamente.
Quem conseguiu resistir ao canto da sereia pode hoje, além de ter uma melhor qualidade de vida também possuir um imóvel de valor cada dia mais crescente.
Na questão da saúde, o bairro já conta com um posto onde são feitos procedimentos básicos, o que para quem se sentia completamente abandonado pelo poder publico já é uma grande vantagem.
Assim, hoje que vem a Humaitá e conhece sua periferia pode comprovar que esta é uma cidade com vocação de grande, pronta para decolar e ser feliz.
Haroldo Ribeiro
www.amazontime.com
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