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sábado, 23 de janeiro de 2010

BECO DA GETÚLIO VARGAS, SEM SAÍDA?



Quem passa pela Rua Getulio Vargas, uma das mais populares da cidade, não é capaz de imaginar o que se esconde ao seu lado esquerdo para quem vai à direção do Rio Madeira. Ali se encontra um lugar bem popular anteriormente conhecido como alto do Bode, entretanto ao descer o Beco da Getúlio Vargas como é chamado atualmente, pode-se ver que houve por anos a fio um descaso do poder público em relação a estes moradores que também são brasileiros e querem ser reconhecidos como tal.
A grande reclamação geral de todos ,confirmada pelo Sr. Francisco Santos da Silva, aposentado morador do local há mais de 17 anos é que o ultimo grande serviço feito se deu no ano passado quando o pequeno trecho de mais ou menos 100 metros recebeu uma cobertura de cascalho feito pela Prefeitura da cidade, após isto nada mais foi realizado.
Quando chove há um grande descontentamento, pois nas casas que ficam no nível mais baixo a água chega a invadir as dependências, ou quando isso não acontece ocorre o impedimento de quem precisa sair sem querer molhar o pé.
Os constantes transbordamentos se dão por conta de uma obra mal feita que colocou tubos de concreto estreitos que não oferecem vazão às muitas águas que vêm da 5 de Setembro para enfim encontrar o Rio Madeira.
Mas o poder público não é culpado de todas as mazelas que acontecem na cidade, o povo também tem lá a sua parcela de culpa. Quando entrei no beco, pude ver muito lixo jogado principalmente nas casas que estão ao lado direito de quem desce. Ali misturado à lama, encontramos garrafas pet, plásticos diversos e todo o tipo de lixo. Um morador nos contou que viu alguns rapazes do local jogando o lixo contido nos tonéis que ficam já na Rua Getúlio Vargas, despejados na parte de baixo, estes rapazes mal informados que insistem em fazer bagunças , dão prejuízo em todos os lugares por onde passam ou residem.
Outro problema vem das casas que são construídas à moda antiga, com estacas de madeira formando um mini porão aberto onde os ratos e todo o tipo de inseto possível proliferam.
A comunidade local também reclama da ausência de agentes de saúde visitando as residências, as únicas estão sendo feitas por agentes da dengue.
O que todos do local pedem é maior atenção do poder público, pois ninguém do mundo político tem ido ali. A última vez que por lá estiveram foi nas ultimas eleições, até dá para entender a razão.
No demais chama atenção a grande quantidade de crianças que por ali brincam freneticamente fazendo crer que se as mudanças demorarem ainda existirá alguém esperando a resposta do poder público.


Haroldo Ribeiro
www.amazontime.com

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